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Dr. Tiago Silva e Carvalho

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurorradiologia (SBNR) Membro do corpo clínico como Neurocirurgião e Neurorradiologista Intervencionista do Hospital Santa Isabel – Blumenau – SC Preceptor de Residência Médica em Neurocirurgia do Hospital Santa Isabel – Blumenau – SC (MEC e SBN) Professor da disciplina de Neurocirurgia da FURB (Universidade Regional de Blumenau)
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Especialidades

Especialista em Diversas Patologias do Cérebro, Medula e Coluna Vertebral

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Palestras e Aulas

Dúvidas frequentes

Respostas simples e objetivas de dúvidas comuns de pacientes e seus familiares.

Todas as pessoas podem ter um AVC em algum momento da vida. Em até 1 a cada 4 a 5 pacientes, mesmo após realizar diversos exames, ainda não se é possível definir o que causou aquele AVC.

O que sabemos bem é quais são os pacientes que terão um AVC mais frequentemente do que os demais: são aqueles que apresentam fatores de risco para o AVC.

Fatores de risco são aqueles que podem facilitar a ocorrência de um AVC.

Existem os chamados fatores de risco modificáveis, onde podemos atuar e corrigir, e os não-modificáveis, naqueles em que não podemos intervir diretamente, mas podemos e devemos ficar mais atentos.

Os modificáveis são: Hipertensão arterial (pressão alta), Fibrilação atrial (arritmia do coração), Diabetes, Dislipidemia (triglicérides ou colesterol alto), Tabagismo, Alto consumo de álcool, Sobrepeso e obesidade, Sedentarismo e Estresse excessivo.

Os fatores Não-modificáveis são: Herança genética (casos de AVC ou aneurisma na família, doenças com alteram a coagulação do sangue, etc), Idade (incidência cresce à medida que avança a idade), Sexo e Etnia (pessoas do sexo masculino e a raça negra exibem uma leve maior tendência ao desenvolvimento de AVC).

Lembre-se, prevenir é o melhor remédio contra o AVC!

Existe uma sigla para ajudar a memorizar alguns dos principais sinais de AVC. A sigla é SAMU:

S – Sorrir (solicitar para a pessoa dar um sorriso): Avaliar se consegue sorrir com o rosto simétrico dos dois lados da face.

A – Abrace (solicitar para a pessoa fazer um movimento de abraçar): Avalia se consegue levantar os braços simetricamente.

M – Música / Mensagem (solicitar para a pessoa cantar o trecho de uma música ou enviar uma mensagem: Avalia a fala e a capacidade de articular as palavras

U – Urgência! Este talvez seja a letra mais importante. Em caso de alguma das alterações acima ou então outro sintoma “estranho”, deve-se ir imediatamente ao Hospital, isto é uma Urgência.

 

Existe ainda alguns sinais que deve ser procurado imediatamente um Hospital, como dor de cabeça forte e súbita, desmaio/síncope ou crise convulsiva (epilepsia).

A resposta é simples: porque a cada minuto com falta de sangue em uma determinada área do cérebro, 1,9 milhão de neurônios morrem! Isso mesmo, 1.900.000 neurônios morrem.

Depois de alguns minutos ou poucas horas, já não existe mais chance de salvar aquela área afetada, mesmo com tratamento adequado disponível.

Importante saber aqui é que EXISTE um tratamento eficaz contra o AVC, e este deve ser realizado o quanto antes, nas primeiras 4 horas e meia (antes ainda, se possível). Após 4,5h, também EXISTE tratamento eficaz, mas aí dependerão de outros fatores para isto.

Quanto mais rápido for identificado o AVC, mais rápido será o tratamento.

Um aneurisma cerebral é como se fossa uma pequena dilatação, similar a uma bolha anormal, que se forma em uma artéria dentro do cérebro (artéria é o vaso sanguíneo que leva sangue ao cérebro).

Esta pequena dilatação pode ficar ali parada, quietinha por muitos anos, como também pode se romper. Caso se rompa, é um quadro bastante grave e com alta mortalidade.

É importante entender que EXISTE tratamento muito eficaz para o aneurisma antes de sua ruptura. Como este tratamento, é possível uma taxa de até 100% de cura.

A malformação arteriovenosa (MAV) é um complexo sistema de artérias e veias anormais ligadas por uma ou mais conexões diretas. Essas artérias e veias consideradas anormais, ficam conectadas como um “emaranhado de vasos”, que é conhecido como um nidus.

A explicação para a doença é complexa. Em condições normais, o corpo possui dois tipos de vasos para bombeamento do sangue, as veias e as artérias, que funcionam como uma rede de “encanamentos” para transporte do sangue por todo o corpo, incluindo o cérebro, e cada uma tem as suas particularidades.

O local onde as artérias entregam o sangue para as veias chama-se capilares. Os capilares são vasos finos que fazem esta transição.

Na MAV, há uma irregularidade nos capilares e as artérias encontram as veias, junto na região do nidus, de forma errônea e com isso as veias recebem o sangue com alta pressão.

Essa anormalidade acontece ao nascimento. Por isso, falamos que a MAV é uma doença congênita.

A MAV pode permanecer quieta ao longo de toda a vida, mas, na maioria das vezes, pode se apresentar com sangramento no cérebro e/ou crise epiléptica.

O diagnóstico só pode ser realizado com o auxílio de um médico especializado e conhecedor da doença.

Deve-se realizar exames de imagem para avaliar a angioarquitetura da MAV para ai definir o melhor tratamento.

A Neurocirurgia Endovascular é uma subespecialidade da neurocirurgia. É também chamada de Neurorradiologia Intervencionista.

Esse tipo de cirurgia é realizado por dentro das artérias ou veias que circundam o sistema nervoso central (cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal).

A cirurgia é realizada com a utilização de uma máquina de Raio-X especial, sendo monitorada e visualizada em tempo real através de monitores computadorizados que estão conectados à máquina de Raio-X.

Durante a cirurgia são inseridos guias ou cateteres, com a utilização de contraste, para o tratamento de algumas doenças específicas.

Apesar de ser uma cirurgia, ela é pouco invasiva, sem corte, já que é realizado apenas uma punção na virilha, mas, é importante entender que ela é sim uma neurocirurgia como qualquer outra, com um longo período de formação e curva de aprendizado bastante considerável, mesmo após se formar.

A Neurocirurgia Endovascular é indicada para o tratamento de diversas doenças, especialmente para os aneurismas cerebrais, as malformações arteriovenosas (MAV) cerebrais, as malformações vasculares espinhais, o tratamento nas primeiras horas do AVC isquêmico, para desobstrução em casos de estenose de artéria carótida ou artéria vertebral e algumas doenças arteriais como: dissecção, pseudoaneurisma ou fístulas arteriovenosas.

Hoje em dia a Neurocirurgia Endovascular é indicada como primeira opção de tratamento na maioria destes casos citados.

Outras indicações interessantes de citar são: embolização de tumores hipervasculares da cabeça e pescoço, na epistaxe (sangramento nasal), no tratamento do vasoespasmo pós-hemorragia subaracnóideo (angioplastia química ou com uso de balão), e no tratamento de lesões vasculares traumáticas cervicais ou intracranianas.

Para algumas patologias o tratamento endovascular é praticamente a única opção para o tratamento.

A Neurocirurgia Endovascular é uma evolução do tratamento de doenças vasculares e deve ser avaliada caso a caso com um profissional habilitado.

A dor de cabeça é um sintoma muito comum! Ela é temida devido ao medo das doenças intracranianas, como os aneurismas e tumores, mas a verdade é que essas doenças acometem uma pequena porcentagem da população, cerca de 3-4% somando as duas.

Uma pessoa com dor de cabeça deve procurar atendimento médico, de preferência com um especialista.

São inúmeros os tipos de dor de cabeça, e muitas vezes ela não é o problema, é apenas um sinal de outra patologia.

Enxaqueca e cefaleia tensional são as principais dores de cabeça nas pessoas e elas não estão relacionadas a aneurisma ou tumor. Se bem tratado e bem acompanhando com profissional experiente, não há prejuízo na qualidade de vida e nem nas atividades diárias.

Um exame de imagem do cérebro é recomendado para a maioria das pessoas com dor de cabeça, mas deve ser avaliado em cada caso pelo médico especialista.

Deve-se preocupar com a dor de cabeça quando: (1) ela for súbita e intensa, (2) vier de uma maneira fora do habitual, (3) houver mudança das características que já está habituado, (4) a dor vem acompanhada de outros sintomas (como crise convulsiva, vômitos ou desmaio) ou (5) com alguma característica estranha e diferente. Aí, caso tenha algum desses sinais, é indicado que busque ajuda médica imediata.

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